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Epagri reforça Grupo para ajudar no combate à violência no campo


O foco será a construção de ações estratégicas para levar informação e conhecimento para as que vivem no campo, nas comunidades distantes dos centros urbanos


Data de Publicação: 17/05/2019 08:47:29 | Jornalista: Jéssica Sens
Categoria: Notícias | Cidades: Rio do Sul, Ituporanga, Presidente Getúlio, Presidente Nereu, Lontras, Braço do Trombudo, Trombudo Central, Pouso Redondo, Agronômica, Aurora, Atalanta, Chapadão do Lageado, Petrolândia, Laurentino, Witmarsum, Rio do Oeste, Mirim Doce, Vidal Ramos, Imbuia, José Boiteux, Taió, Salete, Ibirama, Agrolândia, Dona Emma, Santa Terezinha, Rio do Campo, Vitor Meireles

Foto: Divulgação / SST
Foto: Divulgação / SST

O Grupo Intersetorial da Mulher do Governo do Estado, que discute políticas públicas para todas as catarinenses, tem mais uma parceira. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Difusão Tecnológica (Epagri) vai reforçar o grupo nas ações de combate ao feminicídio e ao enfrentamento à violência contra as mulheres.

De acordo com a coordenadora Estadual da Mulher, Aretusa Larroyd, o foco será a construção de ações estratégicas para levar informação e conhecimento para as que vivem no campo, nas comunidades distantes dos centros urbanos.

Na parceria com a Epagri, a informação sobre violência doméstica deverá ser encaminhada para as mulheres, durante o cronograma de encontros e palestras realizadas pela empresa. A unidade móvel, com o programa “Ônibus Lilás, Mulher Viver Sem Violência”, que já esteve este ano em Lages, está na lista de ações que integram esta parceria. A meta é iniciar os trabalhos em agosto, durante o mês alusivo ao aniversário da Lei Maria da Penha.

Aretusa relata que nos centros urbanos as mulheres têm mais canais para buscar informação e proteção, do que no campo.

"Nas áreas urbanas ocorrem mais denúncias de casos. Nestas regiões as mulheres têm mais acesso aos Cras, aos Creas e às delegacias para buscar proteção. No campo os mecanismos são mais distantes e muitas vezes elas não entendem como violência alguns atos que sofrem. É o que chamamos de violência silenciosa”, pontuou a coordenadora.

Segundo a Aretusa, existem diferentes formas de violência doméstica vivenciadas pelas mulheres rurais.

“Não se trata apenas de violência física, mas tem a psicológica, a moral, a sexual, a sobrecarga de trabalho, a submissão entre outras coisas.

Integram o grupo representantes das secretarias de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, Saúde, Educação, Justiça e Cidadania e ainda as polícias civil e militar.


Informações: Governo do Estado de Santa Catarina

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